Por
Jussara de Barros
Graduada
em Pedagogia
Equipe
Brasil Escola
A
Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo,
sua morte e ressurreição.
Jesus
Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo
cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para
outros.
Ao
chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o
Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de
Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para
salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
Jesus
tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o
levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de
discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.
Porém,
Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era
um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em
seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz,
carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas
dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação
e a morte.
Em 325
d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e
organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da
Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas
religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria
comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa).
Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco
tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas
(sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio
também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império
Romano.
Cada
dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de
ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém,
para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia
em que Maria ungiu Cristo; na terça-feira foi o dia em que a
figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das
trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos, mais
conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu
sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da
oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E,
finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a
humanidade de esperança de vida eterna.